Daqui, desta Lisboa compassiva, Nápoles por Suíços habitada,onde a tristeza vil, e apagada, se disfarça de gente mais activa; Daqui, deste pregão de voz antiga, deste traquejo feroz de motoreta ou do outro de gente mais selecta que roda a quatro a nalga e a barriga; Daqui, deste azulejo incandescente, da soleira da vida e piaçaba,da sacada suspensa no poente,do ramudo tristôlho que se apaga(...)(O'Neill) Mas levem para o Céu que é só Meu! (Saint Jacques)
quinta-feira, 26 de março de 2015
Alma Forra, Poesia negra
Alma Forra, Poesia negra
Corro na estrada, corrida já perdida
Insisto no passado de Verde Equador
Amante rápida, possuída e lânguida
Sai daí alma, dorida, desse verde
Caminho onde as trevas se encontram
No amor já perdido,
Os possuídos filhos que já tens,
Os que sonhaste de Africa tua
Já os perdeste no amado caminho
semeado do mato, negro da cobra
Podes gemer as dores da poesia
Porque de morte, de parto, de prazer,
Nada te resta. Apenas estas palavras.
Amor? o que é isso senão morte e encontro?
Como este na estrada, entre este passado
E o futuro. Porque o presente, Morreu.
Aqui.
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