Unhais Daqui
Daqui poderei partir para o Céu.
Viverei poeta.
Eternamente.
Entre brumas e copas perdidas de pinheiros bravos
De tão serranos
Penhascos agrestes como a minh'Alma
Que se devassa a cada saída de tempestade.
Há-de chegar a primavera.
E quem sabe, as negras andorinhas,
Voarão, para sempre,
Com o que restar de mim
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