Há uma terra em que nasci
Há outra em que cresci
Soube de um tempo
Que perdi e já não quero encontrar
Tempo desejado, tempo desesperado
Há uma terra onde arde o fogo
Há uma terra que inunda em salgada água
Há uma terra que alimenta
Um povo bondoso
Castanho escuro por fora
Africanamente generoso por dentro
Ali em cima daquela Linha
Em que Marinheiros de águas violentas
Bordejam à escala zero
Onde o Céu e a Terra se encontram
No limite entre a Vida e a Morte
E onde nasci e hei-de morrer.
Saint Jacques
26072008
Nenhum comentário:
Postar um comentário