sábado, 4 de janeiro de 2014

Unhais Daqui


Unhais Daqui

 

Daqui poderei partir para o Céu.

Viverei poeta.

Eternamente.

Entre brumas e copas perdidas de pinheiros bravos

De tão serranos

Penhascos agrestes como a minh'Alma

Que se devassa a cada saída de tempestade.

Há-de chegar a primavera.

E quem sabe, as negras andorinhas,

Voarão, para sempre,

Com o que restar de mim

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário