Da senda africana às entranhas da alma
Ter arte e capacidade engenhosa
Para voar faz-nos criar ASAS.
Daquelas que nos rebentam
Por dentro e saltam das formas
Menos ortodoxas para ti e de natureza para mim.
Voar está aqui, dentro de mim.
Entra se quiseres e navega
No seio do meu corpo
E consome-me de alto a baixo sem que eu te veja
Mas que te sinta, nos sonhos e sendas
Mais africanizados da minha alma
E daqui, desta arte e desejo de silenciar
Alma e desejo
Hei-de correr, para te encontrar,
Sempre dentro de mim.
Saint Jacques, Novembro de 2008
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