Gritante pedra
Voam todas as palavras
De dor, gritante como a pedra
Que jaze no meu juízo
Aperta e impede
O meu discernimento morreu
Morreu ela, morreste tu
Morremos nós.
Triangulamos
Novamente, à procura
De palavras que nos unam
Com um pólo
Que atrai outro pólo
E seremos bi-polares?
Talvez, serei eu mesma
Jazo aqui, de pedra
Em forma encarnada
Jazo aqui, sem vontade
De te sentir, jamais!
Jazo, para aqui
E ali, pelo amanhã que tarde
E tarda em chegar.
Não sei que fazer, nem sei o que escrever
Perdi-me. Já não conheço as letras
De um alfabeto e de um tecto
Somos homens, pretas
Pétalas ensanguentadas.
Por ti.
Saint Jacques
Maio de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário