Daqui, desta Lisboa compassiva, Nápoles por Suíços habitada,onde a tristeza vil, e apagada, se disfarça de gente mais activa; Daqui, deste pregão de voz antiga, deste traquejo feroz de motoreta ou do outro de gente mais selecta que roda a quatro a nalga e a barriga; Daqui, deste azulejo incandescente, da soleira da vida e piaçaba,da sacada suspensa no poente,do ramudo tristôlho que se apaga(...)(O'Neill) Mas levem para o Céu que é só Meu! (Saint Jacques)
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
O amor e o seu fazedor
O amor e o seu fazedor
O amor é. Ponto.
É o vento e o tempo
É o ar e a tempestade
É o calor e o tormento
É o ciúme e o zelo.
O amor é.
É a soma e a subtração
Do sexo e do ódio
Do excesso e do nada
Do tudo e do pouco
O amor é.
O que eu quero dar e tirar
O cheiro e a pele e o sémen e a líbido ou falta dela
O amor é.
O amor não é
A vingança mas pode ser, sempre que se perde
A raiva que se tem, mas não se deve
A cremação das cartas escritas e dos abortos de palavras
O amor é.
Sonhar contigo e amar esse sonho pelo dia adentro
Desflorando-o como um fazedor de contos
De floresta desabrida pela posse do sexo
O amor é
Sempre que me puxes e me queiras e me tenhas
Só porque queres
E eu vou para esse lado que pdoe ser branco e preto e pode ser nada e tudo
O amor é e será
O amor é.
Oolhar para o céu e ver as estrelas durante o dia
A escuridão durante a noite e nunca sentir cegueira
O amor é.
Ouvir o tempo e cheirá-lo aqui e ali e saber que chegas
Aqui ao lado e me agarras sem que deixes uma palavra cair
E soltas lágrimas de alento pelo cheiro que exalo
E me possuis sem parar até ao dia que se segue
Até ao ultimo dos nossos dias.
O amor é.
Saint Jacques
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