quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O amor e o seu fazedor


O amor e o seu fazedor

O amor é. Ponto.
É o vento e o tempo
É o ar e a tempestade
É o calor e o tormento
É o ciúme e o zelo.

O amor é.
É a soma e a subtração
Do sexo e do ódio
Do excesso e do nada
Do tudo e do pouco

O amor é.
O que eu quero dar e tirar
O cheiro e a pele e o sémen e a líbido ou falta dela
O amor é.

O amor não é
A vingança mas pode ser, sempre que se perde
A raiva que se tem, mas não se deve
A cremação das cartas escritas e dos abortos de palavras

O amor é.
Sonhar contigo e amar esse sonho pelo dia adentro
Desflorando-o como um fazedor de contos
De floresta desabrida pela posse do sexo

O amor é
Sempre que me puxes e me queiras e me tenhas
Só porque queres
E eu vou para esse lado que pdoe ser branco e preto e pode ser nada e tudo
O amor é e será

O amor é.
Oolhar para o céu e ver as estrelas durante o dia
A escuridão durante a noite e nunca sentir cegueira

O amor é.
Ouvir o tempo e cheirá-lo aqui e ali e saber que chegas
Aqui ao lado e me agarras sem que deixes uma palavra cair
E soltas lágrimas de alento pelo cheiro que exalo
E me possuis sem parar até ao dia que se segue
Até ao ultimo dos nossos dias.

O amor é.

Saint Jacques

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