terça-feira, 15 de março de 2011

Amar para sempre, amar o esquecido

Amar para sempre, amar o esquecido


Amar para sempre o meu amor
Foi algo que sonhei
E que hoje desacreditei.
Sabemos que nos amamos
Porque sentimos amor de amar


Sinto que as águas se agitam
Por dentro e por fora
Por dentro esvai-se em lágrimas o filho perdido
Em sofrimento que nunca se esquece
Por fora carpem-te-me as fémeas caçadoras

Para as quais te me liberto
Se for este o teu destino
Na escuridão da morte de um amor amado
E morto de anunciado

Caminha para lá, atrás de um casamento esquenido
E nunca te libertes do unico que consentiste
Na tua vida, e nunca mais te cases
Em amor amado
Mas amor esquecido, volta ao casamento
Do amor esquecido que te bloqueou as trevas da vida

E sem luz, te apagaste para a paternidade
Anunciada em morte e prevista em esquecimento
Sucessivo

Sou mãe do diabo. Transporto a morte
Dentro de mim.

E disso não passo, para sempre.
Amar para sempre, amar o esquecido

Não sou eu, mas são as minhas maos que escrevem

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