terça-feira, 15 de março de 2011

Da senda africana às entranhas da alma

Da senda africana às entranhas da alma

Ter arte e capacidade engenhosa
Para voar faz-nos criar ASAS.
Daquelas que nos rebentam
Por dentro e saltam das formas
Menos ortodoxas para ti e de natureza para mim.

Voar está aqui, dentro de mim.

Entra se quiseres e navega
No seio do meu corpo
E consome-me de alto a baixo sem que eu te veja
Mas que te sinta, nos sonhos e sendas
Mais africanizados da minha alma

E daqui, desta arte e desejo de silenciar
Alma e desejo
Hei-de correr, para te encontrar,
Sempre dentro de mim.

Saint Jacques, Novembro de 2008

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